Sergio Rubens: um dos mais abnegados patriotas e revolucionários que tivemos

Sérgio Rubens de Araújo Torres

PAULO EDUARDO CARDOSO

Foi dirigente do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR8) com o Stuart Angel Jones, João Lopes Salgado e Carlos Alberto Muniz, no final da década de 70.

Como diz o texto de Carlos Lopes no HP, saiu do Brasil em 1972, após a morte de Lamarca no ano anterior, para participar do “Pleno”.

Voltou e formou uma nova direção, onde participaram Antônio Carlos de Carvalho (Tonico), eu e Raymundo de Oliveira. Em 73/74 já tínhamos aglutinado inúmeros companheiros.

Foram os anos mais difíceis, que culminaram com a “Chacina da Lapa”, em 76, quando os esbirros da ditadura mataram grande parte da direção do PC doB.

Sérgio manteve inúmeros contatos com operários em Sampa. Colocou o nome Bernardo em seu filho, em homenagem aos operários de São Bernardo. Em 1974, comandou a volta ao Brasil dos companheiros Franklin Martins, Nelson Chaves, Eduardo Fernandes e Muniz – e assim montamos uma direção maior, que em 1976 se tornou o Comitê Central do MR8.

Sérgio percebia muito bem que a resistência interna à ditadura tinha forjado militantes capazes e assim se portou e colaborou com Cláudio Campos.

Sérgio escreveu um texto a ser resgatado pelos homens progressistas: “A Estética da Barbárie”. Um libelo que expõe toda a trama da tentativa macabra de controle cultural do Imperialismo.

Convivi muito com o Sérgio.

Sérgio Rubens!

Sempre Presente!

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