Das cinco atividades, três tiveram crescimento frente a março, com destaque para a alta de 1,7% em transportes. Serviços prestados às famílias caiu 1,8%
O volume de serviços prestados no país cresceu 0,5% entre março e abril, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (12). O instituto destaca que esta é a segunda alta consecutiva do indicador, que havia crescido 0,7% de fevereiro para março.
Com os resultados de abril, o setor apura crescimento de 2,3% no acumulado do ano de 2024. Ante o ano passado, o crescimento registrado é de 5,6% e, no acumulado de 12 meses, de 1,6%.
O IBGE também destaca na divulgação da pesquisa que o setor de serviços se encontra 12,9% acima do nível pré-pandemia e 0,7% abaixo do ponto mais alto da série histórica, atingido em dezembro de 2022.
Na avaliação do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), “o sinal positivo prepondera nestes primeiros meses de 2024, até mais do que no ano passado, muito embora as altas tenham ficado mais modestas”.
“Entre os ramos do setor, contudo, o placar foi mais dividido do que em mar/24, quando todos haviam crescido. Agora em abril, três dos cinco ramos identificados pelo IBGE avançaram e dois regrediram, ainda na série com ajuste sazonal”, continua a análise.
Serviços prestados às famílias, que tem grande peso no resultado do setor, registrou queda de 1,8% – a mais intensa desde outubro de 2023. Serviços profissionais administrativos e complementares também registraram recuo, de -1,1% no mês.
Entre as altas, o segmento de transporte cresceu 1,7%; outros serviços, 5% e informação e comunicação, 0,4% na passagem de março para abril.
Avaliado separadamente pelo IBGE, O índice de atividades turísticas teve crescimento de 2,3% em abril, na comparação com março, marcando o segundo resultado positivo seguido, acumulando um ganho de 2,4% neste período.
Em relação à receita nominal, o setor de serviços apresentou altas de 1,1% em relação a março, de 8,9% na comparação com abril de 2023, de 6,3% no acumulado do ano e de 5,2% no acumulado de 12 meses.