Engenheiros de São Paulo também aprovam greve na Sabesp, Metrô e CPTM
Em reunião nesta terça-feira (26), o Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo (Seesp) e o Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio-ambiente (Sintaema) se reuniram para debater a Campanha contra a Privatização da Sabesp, Metrô e CPTM. A defesa do saneamento e transporte públicos contará com uma greve unificada no próximo dia 3 de outubro.
“A Sabesp é uma empresa de extrema necessidade no tratamento da água e esgotos, uma das mais desenvolvidas no mundo, que já garantiu quase 100% do tratamento. Só uma empresa pública tem condições de garantir este serviço essencial”, afirmou o presidente do Seesp, Murilo Pinheiro. Os engenheiros das três estatais também aprovaram adesão ao movimento de greve, em assembleia nesta quinta-feira (28).
“Em assembleias virtuais na quinta-feira (28/9), os engenheiros da Sabesp, da CPTM e do Metrô deliberaram por participar do Movimento Grevista Unificado com a realização de greve de 24 horas a partir da 0h do dia 3 de outubro, próxima terça-feira”.
“A mobilização segue agenda de atividades realizadas em conjunto com demais trabalhadores das companhias e sindicatos para alertar a população às consequências das privatizações propostas pelo Governo do Estado de São Paulo dos serviços essenciais de saneamento e transporte, e em defesa dos serviços públicos de qualidade”.
José Faggian, presidente do Sintaema, afirmou que a defesa da Sabesp, do Metrô e da CPTM vem se fortalecendo. “Tivemos um encontro positivo para preparar a luta desse próximo período, especialmente a greve unificada do dia 3 de outubro, que vai reunir trabalhadores do saneamento, metroviários e ferroviários. O Sindicato dos Engenheiros é parceiro das lutas em defesa dos direitos e das políticas públicas importantes para a população”, afirmou Faggian.
Lidia Corrêa, ex-vereadora, e o engenheiro Danilo, diretor do Seesp, também participaram da reunião. “Vamos mobilizar todas as forças políticas, parlamentares e prefeitos para barrar esta insanidade de transferir um patrimônio fundamental para o povo de São Paulo para quem só quer obter os lucros, provavelmente alguma empresa estrangeira. Se estas empresas forem privatizadas, os serviços vão piorar e os preços aumentarão”, destacou Lídia.