Os presidentes do PDT, Calos Lupi, do PSB, Carlos Siqueira, e do PCdoB, Luciana Santos, além dos líderes dos três partidos, reuniram-se na noite desta terça-feira (15) em Brasília em busca de uma posição conjunta do bloco na eleição para a presidência da Câmara. O PDT e PCdoB já haviam sinalizado a intenção de apoiar Rodrigo Maia. O PSB manteve a posição inicial de parte de sua bancada federal não compor na mesma chapa do parlamentar fluminense.
O líder do PCdoB, Orlando Silva, argumentou que a eleição para a direção da Câmara não é uma eleição entre governo e oposição. Para ele, com Maia “é possível que se garanta a democracia no parlamento”. E essa democracia “é importante para que se possa travar o bom combate”. O PDT, que já havia reunido sua bancada, argumentou na mesma direção, de apoio a Maia.
Já o PSB considera que a adesão do PSL pode comprometer a independência de Maia. “Fiz um apelo para que eles revejam a posição deles. Mas não devemos rever a nossa”, disse o presidente do PSB, Carlos Siqueira. Parte da bancada do PSB havia feito uma reunião na semana passada onde 16 deputados, dos cerca de vinte presentes, acharam melhor não apoiar Rodrigo Maia.
Os partidos decidiram que devem seguir fortalecendo o bloco, apesar de apoiarem candidatos diferentes para a disputa da Câmara. A articulação de um bloco mais amplo de centro-esquerda tem o objetivo de garantir espaços importantes na direção da Câmara e no comando das comissões temáticas, que são divididas de acordo com o tamanho dos blocos parlamentares. A eleição para a presidência da Casa ocorrerá no dia 1º de fevereiro, mesma data em que os deputados tomarão posse.
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