“A hedionda agressão israelense contra território sírio na segunda-feira vem no quadro da continuada tentativa de prolongar a guerra terrorista contra a Síria”, afirma o comunicado expedido pelo Ministério do Exterior da Síria.
“As forças de ocupação israelenses atacaram mais uma vez a Síria, numa flagrante violação da Resolução de número 350 de 1974, do Conselho de Segurança da ONU, estabelecendo a suspensão das ações militares, acordada pelos dois lados”, prossegue o documento.
E acrescenta: “A agressão ocorreu através do lançamento de sucessivas ondas de mísseis a partir do espaço aéreo do Líbano, tendo como alvo regiões próximas a Damasco e a Homs, causando a morte de 4 mártires, entre eles um bebê e ferindo 21 cidadãos, a maioria mulheres e crianças e ainda causando dano material às casas dos cidadãos”.
Os trechos acima integram duas cartas entregues ao secretário-geral e ao Conselho de Segurança da ONU.
O Ministério do Exterior declara ainda que “essa e as outras recentes agressões israelenses falharam em seu intento de intimidar o povo sírio e, ao contrário, elevaram sua determinação de garantir a inevitabilidade da vitória sobre o terrorismo e pela retomada dos territórios sírios do Golã, ocupados por Israel desde o dia 4 de junho de 1967”.
“A Síria enfatiza que a continuação dos métodos perigosamente hostis por parte de Israel nunca teria ocorrido não fosse pelo apoio sem limites do governo dos Estados Unidos em particular pela impunidade apresentada por este governo no Conselho de Segurança”, conclui o documento sírio exigindo que “o CS da ONU assuma suas responsabilidades no quadro da Carta da ONU e adote procedimentos imediatos e decisivos para prevenir que Israel repita suas agressões”.
NATHANIEL BRAIA