Equipes de resgate e voluntários acharam nesta quinta-feira (1) uma fossa comum com mais de 1.500 cadáveres de civis ao norte da cidade síria de Raqqa, antigo bastião ocupado pelo Estado Islâmico, também conhecido como Daesh. Esta área foi precisamente a que foi dominada pelo grupo terrorista Daesh até outubro do ano passado. Com esta nova descoberta, o número de cadáveres encontrados em valas comuns na Síria já soma cerca de 4 mil.
Em entrevista ao jornal sírio Al-Watan, o responsável pelo Sindicato dos Médicos em Raqqa, Yamal Al-Aizi afirmou que os civis eram inocentes e foram dizimados pelos bombardeios indiscriminados realizados pelos Estados Unidos e sua “coalizão”.
A Anistia Internacional denunciou que passado um ano da expulsão do Daesh, os EUA e demais agressores nem investigaram nem permitiram que equipes independentes se aproximassem do local em busca de informações independentes sobre a morte das centenas de civis durante os bombardeios. Da mesma forma, condena a Anistia, este grupo de países nada tem feito para ajudar a reconstruir a cidade, que após o derramamento de bombas a esmo ficou completamente destruída, com 80% das edificações vindo abaixo.