“Nós condenamos nos termos mais veementes a decisão do governo norte-americano de fechar a missão palestina aos Estados Unidos”, afirmou o chefe da delegação da Organização de Libertação da Palestina (OLP) nos EUA, Hussam Zomlot, destacando ainda que, pelos atuais passos da Casa Branca “isso não nos surpreende”.
“Este ato desenfreado confirma que este governo está executando cegamente a “lista de desejos” de Israel”, denuncia Zomlot.
Ele deixou claro que os direitos palestinos “não estão à venda e nós barraremos qualquer tentativa molestar ou chantagear a liderança palestina no sentido de nos impedir de levarmos adiante nossos direitos legítimos e internacionalmente reconhecidos”.
Para o embaixador palestino, tal medida “não apenas prejudica as relações da Palestina com os Estados Unidos, mas torpedeia as perspectivas de paz no Oriente Médio e a integridade do sistema político e legal internacional”.
“É assim que o governo dos EUA está comprometido a proteger os atos ilegais de Israel e lhe fornecer total impunidade quando mata a solução dos Dois Estados, e continua violando os direitos humanos básicos e direitos nacionais do pvo palestino”, segue Zomlot.
Ele finalizou afirmando que, esta chantagem “só nos mostra que estamos na senda correta. Por isso, vamos dar os próximos passos para fazer que Israel tenha que prestar contas diante da legislação internacional, ao tempo em que continuaremos a construir alianças internacionais pela paz, dobrar nossos esforços para chegar até o povo norte-americano no momento em que transparece o clima de mudanças na opinião pública em apoio à causa palestina e nossos direitos legítimos”.