Os médicos da rede pública da cidade de São Paulo decidiram, em assembleia realizada na última segunda-feira (19), aderir à greve dos servidores municipais contra a reforma da Previdência de João Dória, o SampaPrev.
Os médicos, que vinham participando das manifestações dos servidores públicos, determinaram a adesão à greve dos servidores municipais até o arquivamento do projeto de Lei. Além disso, prestaram solidariedade aos feridos durante o confronto com a Guarda Civil Metropolitana na manifestação do dia 14.
Em nota, o Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) “avalia que a capital paulista passa por um processo crônico de destruição dos seus serviços públicos. (…) Agora, a última proposta é a mudança da previdência municipal, com aumento da contribuição previdenciária para todos os servidores de 11% para até 19%, um confisco salarial”.
O presidente do Simesp, Eder Gatti, acredita que “tudo isso é parte de um pacote para acabar com os serviços públicos, o que leva à piora da qualidade do serviço prestado à população. Esse é apenas mais um capítulo de um longo processo. Esperamos que a gestão reconsidere suas ações, ouça os servidores e os respeite para proporcionar um serviço de qualidade à população”.