O operador de propina do PSDB, Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, ex-diretor de engenharia da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.) teve um habeas corpus negado na sexta-feira (13) pelo ministro Reynaldo Soares da Fonseca, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Paulo Preto foi preso no dia 6 de abril acusado de ameaçar uma das colaboradoras da Justiça na investigação sobre os desvios no Rodoanel Sul. Em outras investigações ele é apontado como arrecadador de propina para o PSDB.
O ministro disse na sua fundamentação que o decreto de prisão preventiva que levou Paulo Preto à prisão foi devidamente sustentado.
Os procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato em São Paulo denunciam preto pelo desvio de R$ 7,7 milhões entre 2009 e 2011 das obras do Rodoanel Sul, construído durante os governos dos tucanos José Serra, Alberto Goldman e Geraldo Alckmin. O Ministério Público Federal (MPF) obteve documentos revelando que Paulo Preto tinha R$ 113 milhões escondidos em contas bancárias na Suíça.