
O ex-presidente e fundador do Novo, João Amoêdo, disse que é “vergonhosa” a “subserviência” dos governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e de Minas Gerais, Romeu Zema, a Jair Bolsonaro, que é réu por tentar dar um golpe de Estado.
Depois que a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou, por unanimidade, a denúncia contra Jair Bolsonaro, Tarcísio de Freitas e Romeu Zema se pronunciaram a favor do ex-presidente, classificando-o como “principal liderança política do Brasil” e “maior líder da oposição ao governo”.
Para João Amoêdo, “a subserviência de Tarcísio e Zema ao ex-presidente, e agora réu, seja por cálculo político ou por clareza, é vergonhosa”.
“O PT voltou ao poder por conta de Bolsonaro e aumenta as chances de lá permanecer por posturas oportunistas como essas”, comentou o ex-dirigente partidário.
Jair agora é réu pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado, golpe de Estado, dano qualificado contra o patrimônio da União e privacidade de patrimônio tombado.
Foram descobertos diversos acontecimentos que colocaram o ex-presidente como líder do grupo que queria anular as eleições de 2022 e instalar sua ditadura.
Mesmo assim, Tarcísio diz que “Jair Bolsonaro é a principal liderança política do Brasil”, que o processo é um “desafio a ser enfrentado” e “será comprovada” a inocência” de Jair.
Ao lado de Tarcísio, Bolsonaro falou que “só passo bastão depois do morto” e ainda se apresenta como candidato para as eleições de 2026. Ele foi tornado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por crimes que cometeu nas últimas eleições.
Já Romeu Zema escreveu que o “maior líder da oposição ao governo do PT é Jair Bolsonaro. Espero que a justiça seja feita e que ele recupere seus direitos políticos”.