A coalizão, Pessoas Solidárias com os Palestinos (PSP), realizou manifestação em Seul chamada de “Dois anos desde o massacre de Gaza – Dia Nacional de Ação”. Em um dos pontos de concentração do ato, a repulsa a Netanyahu foi demonstrada com sapatos arremessados contra sua foto
“Foi o movimento de solidariedade global que isolou Israel e os Estados Unidos e forçou esse cessar-fogo à mesa”, comunicaram.
“Nos últimos dois anos, apesar dos obstáculos, protestos e greves mundiais – da Itália à América Latina – continuaram, intensificando o isolamento do regime israelense e minando a legitimidade de seus aliados ocidentais.”
Gritando palavras de ordem, “Somos todos palestinos” e “Do rio ao mar, a Palestina será livre”, eles marcharam pela capital, Seul, concentrando-se diante das embaixadas dos EUA e de Israel, exigindo o envio imediato de ajuda humanitária a Gaza e a libertação da Palestina.
Organizadores do protesto criticaram a superficialidade do acordo de cessar-fogo, e denunciam que a maior parte de Gaza sob esse acordo continuará sendo ocupada pelas forças de Israel.
“Esta é apenas a primeira etapa”, os organizadores comentaram. “Os militares israelenses ainda ocupam mais da metade de Gaza, a ajuda permanece restrita e o bloqueio persiste”.
“Aqui estaremos até que o regime israelense se retire totalmente de Gaza, levante o bloqueio e ponha fim à sua campanha de genocídio e limpeza étnica – até que a Palestina seja totalmente libertada – nossa solidariedade não parará”, comunicou o PSP.