Na quarta-feira, a presidente do STJ examinou 143 pedidos de habeas corpus para soltar Lula.
Todos os pedidos eram iguais, impressos na mesma máquina, apenas com um retângulo em que, escrito a caneta, estavam os dados de identificação de cada solicitante.
“Essa petição padronizada”, escreveu a presidente do STJ, “foi entregue no protocolo do Superior Tribunal de Justiça, durante o apertado período de Plantão da Presidência, em meio físico, ocupando vários servidores e movimentando diversos órgãos do tribunal, sobrecarregando a rotina de trabalho, já suficientemente pesada”.
“O Poder Judiciário não pode ser utilizado como balcão de reivindicações ou manifestações de natureza política ou ideológico-partidárias. Não é essa sua missão constitucional.”
Os pedidos foram impressos em papel timbrado, com os dizeres: “9 de julho – Em defesa da Constituição”.
O PT, portanto, reivindica ser um filhote dos latifundiários da oligarquia cafeeira, que tentou derrubar o presidente Getúlio Vargas e a Revolução de 30, na contrarrevolução de 9 de julho de 1932 – e, depois, derrotada, inventou um “movimento constitucionalista” que nunca existiu.
A ministra, evidentemente, recusou todos esses habeas corpus, que constituem litigância de má-fé, com o único objetivo de tumultuar o STJ, o segundo tribunal mais importante do país.
C.L.