CARLOS LOPES Uma vez, ao fim de uma história em quadrinhos, fui pego (é isso: pego) por um poema na contracapa da revista: “Eu nasci/ pra viver numa casa avarandada,/ cheia de samambaias,/ num subúrbio qualquer da Leopoldina,/ ali por Brás de Pina/ ou Vigário Geral./ Ser funcionário dos Correios,/ quiçá do Telégrafo Nacional./ Usar […]