O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou no início desta semana, 20, em um evento realizado na capital Gaúcha, que, com a reforma trabalhista, “talvez” não seja mais necessário um grande número de juízes do Trabalho no Brasil.
No dia seguinte a seu discurso, Maia se reuniu com o presidente da Associação dos Juizes do Trabalho (Anamatra), Guilherme Feliciano, que cobrou do parlamentar a supostas ameaças de extinção da Justiça do Trabalho. Maia, naturalmente conhecido por seus colegas na Câmara por afrontar ostensivamente as convenções e conveniências morais e sociais, ou seja, um completo cínico – tratou de dizer que a extinção da Justiça Trabalhista “não é um tema que está na pauta e não haverá pauta para isso”. Ele disse ainda que se alguma movimentação do tipo chegar à Câmara, todos os envolvidos serão consultados e o tema será amplamente debatido, antes de qualquer ação.
Não é de hoje que Rodrigo Maia ataca os juristas do trabalho. Rodrigo Maia, de forma descabida, afirmou no mês de maio que a Justiça do Trabalho “não deveria nem existir”.