
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ignorou a agressão de Donald Trump contra o Brasil e fez ataques ao governo brasileiro, dizendo que “ideologia e aritmética não se misturam”. Justamente no momento em que vários setores da política e do empresariado se unem para defender o país dos ataques de Trump.
Em vez de condenar a ação truculenta trumpista contra o país, tomada para defender os crimes de Bolsonaro, réu por tramar um golpe de Estado, Tarcísio defendeu que o Brasil se submeta aos EUA porque, segundo ele, o país tem “sido a mais distante da Casa Branca”.
“Outros países buscaram a negociação. Não adianta se esconder atrás do Bolsonaro. A responsabilidade é de quem governa. Narrativas não resolverão o problema”, disse ele, tergiversando o fato de que quem não quer negociar é Trump.
Para Tarcísio, o problema é o Brasil e não a arrogância de Donald Trump, interferindo nos assuntos internos do país, querendo até dizer como a Justiça brasileira deve agir.
“Esse movimento dos Estados Unidos, país com o qual devemos buscar relações de proximidade, demanda uma profunda reflexão sobre de que forma estamos construindo nossas negociações”, afirmou Tarcísio em nota nas redes sociais.
Trump enviou uma carta arrogante e ofensiva ao governo brasileiro, impondo taxa de 50% nos produtos brasileiros exportados para os EUA. Cita no texto o julgamento de Jair Bolsonaro e as decisões do Supremo Tribunal Federal contra plataformas digitais americanas como o Rumble. As taxas devem entrar em vigor no dia 1º de agosto.
Segundo Trump, o julgamento do golpista Bolsonaro é uma “caça às bruxas”.