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O ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), afirmou que a decisão da presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, de participar da posse de Nicolás Maduro na Venezuela municia adversários políticos.
“Não sei das razões da direção do PT para enviar a Presidenta Gleisi a esta posse, mas sei duas coisas: a oposição a Maduro é muito pior do que o Maduro, que já é um governo muito ruim, parecido com o nosso aqui do Brasil; que a ida do PT à posse não ajuda à reconstrução da imagem do PT, que teve com os governos Lula um exemplo de respeito à democracia e um forte apreço aos direitos humanos”, disse.
Maduro tomou posse para seu segundo mandato, na quinta-feira (10), em Caracas. A legitimidade de seu novo período no comando do país, que deve durar até 2025, está sendo fortemente questionada. A ida da presidente nacional do PT à cerimônia foi criticada por partidos de esquerda e também gerou incômodo entre os próprios correligionários.
A deputada estadual Luciana Genro (Psol-RS) criticou a posição da presidente do PT ao saber que ela ia à posse. “Gleisi vai representar o PT na posse do Maduro. Dando uma mãozinha para aqueles que querem liquidar a esquerda. Mas só uma esquerda mofada para apoiar o Maduro a estas alturas. Há muito tempo deixou de ser um governo progressista. E o pior é que a oposição forte é burguesa e elitista”, disse Luciana.
Tarso Genro, que foi ministro da Educação, das Relações Institucionais e da Justiça durante o governo Lula, foi questionado sobre quais seriam as semelhanças entre os governos Maduro e Bolsonaro.
Em resposta, o ex-governador destacou: “Ausência de projetos consistentes para o enfrentamento da miséria e da fome, desconsideração das regras republicanas, militarização da política. Diferença: lá os fascistas estão na oposição, aqui eles já estão no governo”.
Maduro foi eleito pelo povo com expressivos 67,8% dos votos, vencendo, mais uma vez, a oposição golpista.
Sua conta está errada, leitor. Não leva em consideração os eleitores que se abstiveram. Veja Maduro obteve o voto de somente 30% dos eleitores. Além disso, algum mecanismo institucional necessita ser respeitado, o que Maduro – cada vez mais parecido com um ditador de opereta – não fez.
Hora do Povo, sou PCB, geopolítico, anti-PT, e acompanho vocês há muito tempo. O texto da sua postagem é à FAVOR da Crazy Hoffmann e da petezada.
Se vocês queriam atingir a Crazy Hoffmann e PT… deram com os burros n’água. Ora, o governo de Nicolas Maduro é ruim, mas foi e é SABOTADO de fora pra dentro. O método usado na Venezuela é só um ajuste do modelo da “Revolução Laranja” ou a “Primavera Árabe” que só favoreceram o FASCISMO.
Seremos omissos sendo neutros, ou estamos de um lado ou de outro. Eu prefiro Nicolas Maduro, e apoio a Crazy Hoffmann neste caso em específico.
Esse é um direito seu, mas você está errado. Nós não apoiamos nem o Maduro nem o círculo do Lula – cuja identidade está em roubar e trair o povo. Isso não quer dizer que deixamos de reconhecer que Maduro, infelizmente, é presidente da Venezuela. O resto é palhaçada bolsonarista – com seus asseclas em outros países, todos sôfregos por servir ao lixo do imperialismo, isto é, Trump. Para reconhecer tal coisa, no entanto, não há necessidade de apoiar Maduro. Muito menos apoiar a Gleisi Hoffmann – que, por sinal, é destituída de voo próprio.