
Temer assinou duas medidas provisórias (MP’s) que atacam diretamente os serviços e servidores públicos do país.
Temer assinou duas medidas provisórias (MP’s) que atacam diretamente os servidores públicos do país: uma estabelece o adiamento do reajuste dos servidores que aconteceria em 2018 para 2019, e a outra é a elevação da alíquota previdenciária para servidores que ganham mais que o teto do INSS (R$ 5.531,31), de 11% para 14%.
A medida rompe com acordo firmado com o funcionalismo, que previa os reajustes em janeiro do ano que vem, com aprovação do Congresso Nacional. Com essa alteração, categorias de servidores entre eles, os funcionários de carreiras típicas de estado ficarão com os salários congelados.
A medida ocorre ao mesmo tempo em que o governo tenta abocanhar o dinheiro da Previdência, desviando as aposentadorias de milhões de brasileiros para outros fins, com a chamada “reforma” da Previdência. O pacote anti-povo do governo inclui ainda o fim de direito trabalhistas, redução da previsão de aumento para o salários mínimo (ler matéria nesta página) e a liberação do trabalho escravo no país.
Medidas essas que tem o mesmo objetivo: afundar o país no abismo, sugando tudo o que for possível daqueles que mais trabalham e beneficiar os representantes do capital financeiro, ou agradar deputados corruptos com moedas de troca para livrar Temer e seus comparsas de graves acusações.
Para o Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais), o plano do governo é “retirar direitos dos servidores públicos e intensificar o desmonte dos serviços públicos, facilitando a privatização e mercantilização de setores como Saúde, Educação e Segurança Pública”. A entidade também critica outras medidas do governo que atacam o funcionalismo, como o projeto 116/17, que põe fim à estabilidade dos servidores e a Emenda Constitucional (EC) 95/16, que impõe o teto de investimentos no setor público pelos próximos vinte anos.
Por isso, a entidade convoca os trabalhadores para uma grane mobilização no dia 10 de novembro, data em que metalúrgicos de todo o país também estarão mobilizados contra os ataques do governo. O Fórum conclama os servidores a construir o 10/11 “para parar o Brasil e chama à unidade de todas as entidades, instituições, movimentos e sociedade, especialmente as Centrais Sindicais à tomada de frente deste movimento de unificação para a realização de uma nova e combativa greve geral em defesa dos serviços públicos, contra a reforma da previdência e pela revogação da reforma trabalhista e da lei da terceirização”, defende a entidade.
Segundo as declarações do Ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, a estimativa é que o aumento da alíquota tenha impacto de R$ 2,2 bilhões – ou seja, vão sugar R$ 2,2 bilhões do bolso dos servidores, enquanto perdoam dívidas bilionárias através do Refis, ou ampliam a entrega do patrimônio público com as privatizações.
“Não há possibilidades de se assegurar serviços públicos essenciais a que a população brasileira tem direito sem garantir que investimentos no setor aconteçam. (…) Juntas, essas mudanças fatalmente vão provocar o aumento da desigualdade social no Brasil, tão prejudicial para qualquer sociedade. Este é um dos principais reflexos que será provocado com a retirada de direitos embutidas tanto na EC 95/16, quanto nas reformas trabalhista e da Previdência. Some-se a isso a entrega acelerada ao mercado especulativo internacional de setores essenciais e estratégicos”, ressalta o Fórum.
Mulher, Professor, Militar e Rural deveriam pagar mais de 14% sobre o salário ao INSS – Assumir o risco.
Seria mais direto, leitor, defender o suicídio das mulheres, professores, militares e trabalhadores rurais. Aí, teríamos um país sem mulheres (?!), sem educação (aliás, para que, se, sem mulheres, as crianças não iriam mais nascer?), sem defesa nacional e sem agricultura. Somente, não seria mais um país…