Sindicalistas da CGT francesa e da Force Ouvrière (FO – Força Obreira) bloqueram depósitos de combustível como parte da jornada de protestos contra a Lei Macron de agressão aos direitos trabalhistas (ver matéria acima). Na região sul da França os sinciatos ergueram uma barricada para impedir a passagem de caminhões-tanque na estrada que dá acesso à refinaria La Mede, da petroleira francesa, Total.
Já na região oeste, depósitos de derivados de petróleo nas prósimidades da cidade costeira de La Rochele, perto de Bordeaux, foram bloqueados por barricadas de pneus em chamas. Os caminhoneiros ou motoristas filiados ou apoiadores das centrais fizeram uma grande operação de direção tartaruga nas estradas que ligam Paris ao restante da França. Desde cedo o protesto dos trabalhadores gerou confrontos pois Macron buscou impedir que as ações de protesto dos trabalhadores culminassem com uma escassez generalizada de combustível. No dia 26, os protestos voltaram a acontecer nas estradas que dão acesso a depósitos de combustível nas próximidades das cidades de Rouen, Caen, Nantes, Rennes e Marseilha, conforme declarou à Agência France-Presse, Jérôme Vérité, secrretário-geral da CGT-Transportes. Bruno Lefebvre, da FO, participou das mobilizações na frente de uma garagem de ônibus em Rennes. A FO organizou bloqueios também na zona industrial ao norte de Lens.