Em meio ao recuo do governo em relação à votação da reforma da Previdência, diversas categorias mantiveram as mobilizações e greve marcadas para o último dia 19, sepultando de vez a PEC 287.
Durante a manhã do dia 19, no Vale do Paraíba, no interior de paulista, os metalúrgicos realizaram manifestações nas montadoras na Volkswagen e Ford (em Taubaté), na General Motors (em São José dos Campos) e na Chery, em Jacareí. Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, Antônio Ferreira de Barros, o Macapá, “neste Dia de Luta, de norte a sul do Brasil, os trabalhadores estão mostrando que não aceitam a reforma da Previdência”.
No centro da capital paulista, cerca de 10 mil professores da rede municipal de ensino realizaram manifestação contra a reforma da Previdência proposta por Temer e contra o projeto de reforma da Previdência municipal (PL625) que tramita Câmara dos Vereadores de São Paulo. Segundo o presidente do Sindicato dos Profissionais em Educação (SINPEEM), Claudio Fonseca, “esta luta contra as reformas não é somente do SINPEEM. É uma luta de todo o funcionalismo e dos trabalhadores em geral”. Motorista e cobradores de ônibus deflagram greve de 24hs nos municípios Sorocaba, Santo André e Guarulhos. Durante a paralisação, a categoria realizou assembleias nas garagens das empresas. Após a retirada da reforma da previdência da pauta da câmara dos deputados, a categoria suspendeu a greve.
Na capital paulista os motoristas e cobradores participaram de um ato organizado pelas centrais sindicais. “Os condutores de São Paulo são contra a terceirização, a nova lei trabalhista, a reforma previdenciária e tudo que venha precarizar os direitos dos trabalhadores ativos e inativos”, afirmou o presidente do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo, Valdevan Noventa.