
Na convocação às manifestações do Dia do Trabalhador a CGT conclama à paz e denuncia o morticínio de palestinos exigindo “respeito ao direito internacional e direito dos povos”
Neste 1º de Maio, houve comemorações em 270 localidades por toda a França, sendo a maior concentração ocorrida em Paris, com 100 mil participantes, segundo a Confederação Geral do Trabalho (CGT francesa).
“Ainda não recuperamos sequer o nível salarial de 2020, antes da crise do COVID”, denunciou Sophie Binet, secretária-geral da Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT), ao encabeçar a marcha do 1º de Maio em Paris.
Para a líder sindical, o desafio do momento é trazer ao centro do debate as preocupações dos trabalhadores e aposentdos com as perdas provocadas pela gestão de Macron: “Estamos mobilizados para colocar os trabalhadores no centro do debate, pois a crise mundial tem sido utilizada para ocultar as questões sociais”.
Sophie destacou também que as guerras prejudicam centralmente os trabalhadores: “Estamos aqui pela paz”, reafirmando a conclamação da entidade que dirige, a CGT.
“Em uma situação em as guerras se propagam a serviço do lucro de alguns, os sindicatos apelam em todo o Planeta que os assalariados se manifestem para defender a paz justa e durável, o que quer dizer não às condições impostas pelos agressores, mas dentro do respeito ao Direito Internacional”, diz a convocação da CGT.
“Em meio ao drama de dezenas de milhares de mortos, notadamente na Palestina, os direitos dos povos devem ser urgentemente aplicados. Isso diz respeito a nossa Humanidade”, conclama ainda a central francesa.
O manifesto lembra das numerosas manifestações onde melhores salários tem sido, nos últimos anos, reivindicados e que “chegou a hora da abertura das negociações por novos acordos salariais”.
A Central também repudia o aumento da idade de aposentadoria para 64 anos contra o qual trabalhadores e aposentados já manifestaram seu repúdio nas ruas da França.