Os trabalhadores da Sabesp realizaram um ato, na quarta-feira (3), contra as demissões, o desmonte e as contas abusivas praticadas pela empresa desde que foi privatizada pelo governador Tarcísio de Freitas, em junho do ano passado.
De acordo com o Sintaema (Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo), que liderou a manifestação em frente a unidade da empresa Costa Carvalho, o que se vê após a privatização são “demissões em massa, assédio contra os trabalhadores, água suja chegando às torneiras, falta de funcionários para o atendimento e dezenas de cidades sofrendo com a falta de água. E, como sempre, quem mais sofre é a população mais vulnerável”.
“O ato de hoje mostra à categoria que o Sintaema está em movimento, na linha de frente da luta em defesa dos direitos e dos empregos. Estamos organizados para fiscalizar e denunciar qualquer violação ao direito universal de acesso à água e ao saneamento de qualidade”, afirmou o presidente do sindicato, José Faggian.
Trabalhadores de diversas regiões e municípios de São Paulo estiveram presentes no ato, que também contou com representantes da deputada estadual Leci Brandão (PCdoB/SP) e populares.
“Nas periferias, a realidade é cruel. Falta de água, fornecimento de água suja e contas abusivas que chegam a R$ 20 mil ou R$ 30 mil. É o povo sendo explorado para enriquecer acionistas privados”, denunciou o sindicato.
