Nesta sexta-feira (15), o preposto de Michel Temer à frente da Petrobrás, Pedro Parente, privatizou 28,75% da BR Distribuidora, considerada a joia da coroa da maior estatal brasileira.
Travestido de frentista, Parente declarou: “A BR representa a maior infraestrutura de armazenamento e a maior rede logística entre as distribuidoras do país”
As ações da subsidiária da Petrobrás, líder na distribuição de combustíveis e lubrificantes com mais de oito mil postos e a única distribuidora que leva combustíveis a todos os recantos do país, foram vendidas a preço de banana, por R$ 16,00 a ação.
A privatização da BR faz parte do plano de “desinvestimento” que não passa de desmonte da Petrobrás, através da venda de ativos da companhia e do petróleo no pré-sal, de preferência para os estrangeiros.
Com isso, foram privatizados, entre outros, a Gaspetro, a Liquigás, os campos de Libra e Carcará no pré-sal e a malha de gasodutos do Sudeste. Além de aumentar a ociosidade das refinarias, com a importação acelerada de combustíveis dos EUA.