Na manhã desta terça-feira (11), três alunos ficaram feridos após um ataque em um colégio estadual de Santa Tereza de Goiás, no norte do estado, conforme informou a Polícia Militar (PM). Segundo a Polícia Civil, o suspeito de cometer o ataque é um aluno da unidade de 13 anos, que foi apreendido.
O ataque ocorreu no Colégio Estadual Doutor Marco Aurélio, por volta das 8h. Inicialmente, a PM informou que dois alunos e uma professora tinham ficado feridos.
Logo depois a polícia informou que, na verdade, foram três alunos feridos e que a professora conseguiu fugir e se esconder em uma das salas. O autor foi contido por um auxiliar de serviços gerais.
Os alunos feridos foram levados para o Hospital Municipal Dr Tarciso Liberte. O pai de uma das alunas feridas disse que a filha teve ferimentos nas costas, rosto e mão. A Secretaria de Segurança Pública de Goiás disse que as alunas foram socorridas imediatamente e o estado de saúde delas é regular, sem ferimentos graves.
O aluno autor do ataque não tem histórico de violência escolar. Ele já foi ouvido pela Polícia Civil e irá responder por ato infracional análogo a três tentativas de homicídio.
Em nota, a Secretaria Municipal de Assistência Social de Santa Tereza de Goiás lamentou o episódio de violência ocorrido. “Comunicamos que em virtude ao acontecido, as atividades estarão suspensas dos dias 11 a 14/04.”
Foi o quarto ataque a escolas nos últimos 15 dias no Brasil. Os outros casos ocorreram em São Paulo, Blumenau (SC) e Manaus (AM).
A Polícia Civil de Goiás diz que tem adotado uma série de medidas para coibir esse tipo de ataque.
Na última segunda (10), a Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos cumpriu mandado de busca e apreensão na casa de um adolescente de 14 anos que fazia apologia a massacres em escolas. A delegacia cumpriu nesta terça outros quatro mandados de busca e apreensão na capital Goiânia e em Rio Quente. Não há informação sobre uma eventual relação entre esses casos e o ataque desta terça.
“As forças policiais de Goiás (…) estão com máxima atenção e trabalham nas redes atrás de pessoas que possam praticar ou fomentar esse tipo de atentado”, afirmou a Secretaria de Segurança Pública de Goiás.