Interferência escandalosa nos assuntos internos do país fracassou. Medida foi aplaudida e instigada pelos Bolsonaros, traidores da pátria
O governo Trump anunciou, em comunicado nesta sexta-feira (12), que retirou o nome do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, da lista de pessoas sancionadas pela Lei Magnitsky.
Os nomes da esposa do ministro, a advogada Viviane Barci de Moraes, e do Instituto Lex, ligado à família Moraes, também foram retirados da lista de sanções.
A decisão é do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro norte-americano.
As sanções da Lei Magnitsky foram impostas a Alexandre de Moraes pelo governo de Donald Trump no fim de julho. Em setembro, a lista passou a incluir também o nome de Viviane.
O recuo de Trump em relação a Moraes e família só evidencia o absurdo da medida tomada, aplaudida e estimulada pela família Bolsonaro, especialmente por Eduardo Bolsonaro, refugiado nos Estados Unidos.
Trata-se de uma interferência escandalosa nos assuntos internos de uma nação soberana. Uma chantagem absurda contra o Judiciário brasileiro.
Ao aplicar a sanção a Moraes, o governo norte-americano alegou que Alexandre de Moraes violava a liberdade de expressão e autorizava “prisões arbitrárias”, citando o julgamento da tentativa de golpe de Estado e decisões contra as big techs estadunidenses.
Na verdade, era uma tentativa de pressionar o Judiciário para livrar Bolsonaro da condenação. O que fracassou. Bolsonaro e seus cúmplices foram devidamente julgados e condenados. Ele foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão.
O ataque da lei Lei Magnitsky e do tarifaço contra o Brasil fizeram os brasileiros se levantarem, com manifestações em defesa da soberania nacional e contra traição de Bolsonaro e sua família.
Trump também já recuou parcialmente do tarifaço, outra medida fracassada contra o Brasil, porque só fez o Brasil ampliar seu leque de exportações e de comércio, principalmente com a China.
Entre outros pontos, a Lei Magnitsky bloqueia bens e empresas dos alvos da sanção nos EUA. Entre as sanções previstas estão o bloqueio de contas bancárias, de bens e interesses em bens dentro da jurisdição em solo norte-americano, além da proibição de entrada no país.
Eduardo Bolsonaro registrou seu fracasso na rede social dizendo que recebeu “com pesar a notícia da mais recente decisão anunciada pelo governo americano”.











