O Tribunal Superior do Trabalho (TST) julgou, nesta terça-feira (30), o dissídio coletivo dos trabalhadores dos Correios e, entre outras medidas, não considerou a greve, que começou em 16 de dezembro, abusiva, e previu reajuste de 5,1%, a contar de 1° de agosto de 2025, incidente também sobre outros benefícios, como vale-alimentação/refeição e vale cesta. A Justiça também determinou o fim da greve a partir desta quarta-feira (31) e o desconto de parte dos salários pelos dias parados.
A decisão considerou que os trabalhadores seguiram as determinações legais durante a greve, entre elas, a manutenção de 80% do efetivo durante o movimento.
O TST atendeu a reivindicação da categoria em 70 itens de direitos acertados em acordos coletivos de trabalho anteriores — como adicional de 70% nas férias, 250% para trabalho em fins de semana e feriados, entre outros.
O SINTECT-SP convocou uma assembleia geral da categoria no dia 31 de dezembro para avaliar as decisões do TST e discutir seus efeitos sobre os direitos da categoria e definir os próximos passos da luta.
Os Correios vivem uma grave crise econômica. Na última sexta-feira, a estatal firmou um empréstimo de R$ 12 bilhões com cinco instituições financeiras – Bradesco, Itaú, Santander, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil -, para tentar enfrentar a crise e aprovou diversas medidas de contenção de despesas, entre elas o fechamento de agências e demissões em massa de trabalhadores.










