Posição do representante do bilionário americano na reunião com o governo brasileiro revoltou o ministro da Justiça, Flávio Dino. Ministro não gostou da postura da plataforma e está determinado a barrar os planos sórdidos dos assassinos
O submundo do fascismo decidiu ameaçar as famílias brasileiras com avisos pela internet de ataques às crianças nas escolas e creches do país. O governo imediatamente tomou providências e o ministro Flávio convocou as plataformas digitais para discutirem medidas de punição aos terroristas para prevenir o país contra esses monstros.
Mas, eis que o senhor Elon Musk, dono do Twitter, resolveu se contrapor às autoridades brasileiras e, objetivamente, apoiar a ação dos terroristas. O representante do bilionário no Brasil e uma outra representante baseada nos Estados Unidos disseram que um perfil com foto de assassinos de crianças não violava os termos de uso da rede e que não se tratava de apologia ao crime.
A posição do Twitter causou espanto ao governo brasileiro. O Ministério da Justiça defendeu que esses perfis devem ser excluídos por incentivar ataques e espalhar um clima de medo nas redes sociais, exatamente o que a escória fascista pretende. Os prepostos de Musk argumentaram que não havia necessidade de excluí-los, uma vez que a mera existência dos perfis de assassinos não contraria os “termos de uso” da rede social.
Diante da posição intransigente e irresponsável da rede social, Flávio Dino se irritou e argumentou que o Twitter não entendia a gravidade e dimensão do tema. “Uma [plataforma] veio alegar ‘termos de uso’ e eu deixei claro que os ‘termos de uso’ não se sobrepõem à Constituição, às leis e às vidas das crianças e adolescentes brasileiros”, afirmou Dino. “Volto a dizer, não é porque o governo quer, é porque a sociedade precisa. Se eles não entenderem, vão ser obrigados a entender”, acrescentou o ministro.
O Twitter resolveu afrontar o Brasil e as autoridades e passou a responder aos questionamentos sobre sua facilitação aos conteúdos violentos contra crianças nas redes publicando um emoji de fezes.
Elon Musk era um admirador de Bolsonaro e chegou a fazer negócios com o ex-presidente. Bolsonaro queria entregar a fiscalização da Amazônia para a empresa do bilionário americano.