
A tempestade registrada no estado de São Paulo na tarde desta sexta-feira (3) deixou cerca de 2,1 milhões de clientes sem luz e a companhia privada de distribuição de energia na capital e em mais 23 municípios da região metropolitana, Enel, disse que vai levar até terça-feira para restabelecer o fornecimento, serviço que diz prestar com excelência.
A estimativa é da Enel é que 2,1 milhões dos 8 milhões de clientes da empresa no estado ficaram sem energia.
24 horas depois da tempestade, o fornecimento foi l normalizado apenas para 550 mil usuários. A capital, de acordo com a concessionária, respondeu pela maioria dos casos de queda de energia: 1,4 milhão. Na cidade, até este sábado, o serviço foi restabelecido em 400 mil.
Despreparada, a empresa classificou o quadro como excepcional e disse que desde 1995 não era observado um evento dessa magnitude.
A prioridade, segundo a Enel, é fazer as correções em áreas com hospitais e escolas que receberão alunos para o Enem neste domingo (5). No estado, ao menos 84 escolas apresentam problemas.
As criticas à distribuidora de energia tomaram conta das redes sociais desde ontem, chegando a ocupar o topo dos assuntos mais comentados do X, ex-Twitter.
Como resultado do temporal, na Grande São Paulo o Corpo de Bombeiros registrou 46 desabamentos e mais 1.300 chamados relacionados à queda de árvores, de acordo com o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos). Quase metade, 528, era de ocorrências na capital.
Na capital, segundo dados da gestão Ricardo Nunes (MDB), de 76 árvores que caíram, 43 haviam sido removidas até a manhã deste sábado (4). Além disso, de 94 semáforos que deixaram de funcionar, 77 foram restabelecidos.
A prefeitura recebeu, ainda, 618 chamados por falta de iluminação pública. Outro serviço afetado pela tempestade foi o fornecimento de água. Houve interrupção no abastecimento em diversos pontos da capital e de outras cidades da região metropolitana.