A condenação da UNE se deu assim que a entidade estudantil brasileira soube a invasão à Universidade de Birzeit, em particular à agressão à sala, material de escritório e sequestro de bens do Conselho Estudantil da universidade palestina
“Na madrugada de 3 de setrembro, o campus da Universidade de Birzeit, na Cisjordânia palestina”, diz a declaração da União Nacional dos Estudantes em repúdio à invasão e destruição de instituições da educação superior palestinas.
Segundo a UNE, “a ação faz parte de uma série de outros ataques praticados por Israel para devastar a vida educacional na Palestina, e que soma a lista de crimes e violações da ocupação israelense ao povo palestino como um todo”.
A UNE repercute a conclamação do Conselho Diretor da Universidade de Birzeit que chama “as instituições acadêmicas e jurídicas internacionais para apoiá-la em seus objetivos educacionais e acadêmicos, e pôr fim aos crimes genocidas contra os palestinos em Gaza e na Cisjordânia, e trabalhar efetivamente para responsabilizar a ocupação israelense por seus crimes”.
Segue a nota da UNE:
Na madrugada de 3 de setrembro, o campus da Universidade de Birzeit, na Cisjordânia palestina, foi invadido mais uma vez por forças militares israelenses, que algemaram e agrediram a equipe de segurança da Universidade e saquearam alguns de seus pertences.
Benjamin Netanyahu e o exército de Israelense seguem atacando de todas as formas possíveis o Estado Palestino. Desde o início do genocidio praticado por Israel, diversas universidades em Gaza foram bombardeadas, ficando completamente destruídas, deixando claro a intenção de acabar com todo conhecimento produzido e acumulado nas Universidades palestinas.
O Conselho Universitário de Birzeit publicou uma declaração condenando a invasão, e denunciando que a ação faz parte de uma série de outros ataques praticados por Israel para devastar a vida educacional na Palestina, e que soma a lista de crimes e violações da ocupação israelense ao povo palestino como um todo. Na declaração, o Conselho Universitário também conclama as instituições acadêmicas e jurídicas internacionais para apoiá-la em seus objetivos educacionais e acadêmicos, e pôr fim aos crimes genocidas contra os palestinos em Gaza e na Cisjordânia, e trabalhar efetivamente para responsabilizar a ocupação israelense por seus crimes.
O genocidio praticado por Israel já matou mais de 40 mil palestinos, cerca de 15 mil eram crianças e feriu outros 100 mil, sendo a imensa maioria de civis.