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Universitários ingleses tomaram a frente da Escola de Economia e Ciência Política de Londres (London School of Economics and Political Science, LSE ) localizada no centro da capital britânica, nesta segunda-feira, 27, em repúdio ao genocídio perpetrado por Israel contra palestinos deslocados na cidade de Rafah e para exigir que a instituição corte todos os investimentos em Israel ou empresas israelenses no exterior.
Seguindo o exemplo do movimento estudantil que sacode os Estados Unidos, logo depois do protesto, os jovens entraram na considerada a maior universidade de Ciências Sociais da Europa e instalaram um acampamento.
Ethan Chua, um dos organizadores da mobilização, afirmou que cerca de dezenas de estudantes ficarão permanentemente nas instalações para poder mantê-las pelo tempo que for necessário.
“A nossa principal exigência é que a LSE pare de investir e financiar as armas utilizadas em crimes contra o povo palestino, nos combustíveis fósseis e no financiamento dessas atividades”, informou.
“UNIVERSIDADE DEVE FICAR FORA DO FINANCIAMENTO DE ARMAS”
Chua informou que os estudantes divulgaram um estudo intitulado “Ativos no apartheid”, que revela que “dos 485 milhões de libras (cerca de 3,2 bilhões de reais) da dotação financeira da LSE, quase 80 milhões de libras (527 milhões de reais) vão para essas atividades. Não entendemos o que isso tem a ver com a Universidade”.
Os manifestantes bradaram slogans como “Vergonha para a LSE, todos os crimes em seu nome”.
O genocídio que Israel comete em Gaza tem despertado protestos que se espalharam por universidades britânicas. O primeiro acampamento foi montado no final de abril na Universidade de Warwick, em Coventry, depois se organizaram em Oxford e Cambridge e foram então montados em Bristol, Sheffield, Manchester, Leeds e Newcastle.