Vacina Coronavac é autorizada para uso emergencial no México

Sede da empresa CanSino, produtora de uma das vacinas chinesas aprovadas no México (Reuters)

Ao todo, já são cinco vacinas aprovadas para serem utilizadas na imunização da população mexicana

O governo do México anunciou a aprovação para uso emergencial das vacinas contra a Covid-19 desenvolvidas pelas empresas farmacêuticas chinesas Sinovac e CanSino, na quarta-feira (10).

“Temos excelentes notícias: as vacinas da Sinovac e da Cansino já foram autorizadas pela Comissão Federal para a Proteção contra Riscos Sanitários, Cofepris, para nosso país”, disse a subsecretária de Relações Exteriores do México, Martha Delgado, em entrevista à emissora local W Radio.

Logo depois da divulgação da decisão, durante a madrugada da quinta-feira (11), já chegava ao país o primeiro carregamento de vacinas chinesas.

“Nesse contêiner está chegando a vacina da China, da CanSino, que vai ser embalada em Querétaro. Desta vez estão chegando dois milhões de doses para seu preparo e embalagem”, assinalou.

A CoronaVac, desenvolvida pela Sinovac, deve ser administrada em duas doses, enquanto a vacina da CanSino consiste de uma só dose e não requer um grande equipamento para manter a cadeia fria, informou Delgado.

A campanha de vacinação do México começou em 24 de dezembro de 2020 e até o momento, foram aplicadas 724.347 doses de vacinas entre os profissionais de saúde e trabalhadores de educação no país.

O México registrou até quarta-feira 1.957.889 casos de COVID-19, com 169.760 óbitos, segundo dados do Ministério da Saúde.

Além das duas vacinas chinesas, o México também aprovou a russa Sputnik V, do Instituto Gamaleya de Pesquisa em Epidemiologia e Microbiologia, a da Pfizer/BioNTech e a da Universidade de Oxford e AstraZeneca. Portanto, ao todo, já são cinco vacinas aprovadas para serem aplicadas no país.

O trabalho com o conjunto das vacinas já se desdobrou em acordos para aquisição de 34,4 milhões de doses da Pfizer, 77,4 milhões da AstraZeneca, 35 milhões da CanSino e 51,5 milhões da plataforma Covax (distribuição de vacinas pela OMS). Além disso, se negociou com a Rússia 24 milhões de doses da fórmula do Sputnik V.

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