Em entrevista à Rádio Caturité, na terça-feira (03), o candidato a prefeito de Campina Grande (PB) pelo PCdoB, Inácio Falcão, afirmou que pretende fazer da saúde campinense referência nacional investindo no fortalecimento da atenção básica.
“Vamos trabalhar incansavelmente, tanto eu, como a Dra. Tatiana (candidata a vice), para que de fato possamos trazer qualidade de vida para as pessoas de Campina Grande e vamos fazer a cidade virar referência nacional”, assegurou Inácio.
Criticando a atuação da atual gestão municipal no combate ao coronavírus, o candidato ressaltou que, mesmo com R$ 80 milhões a mais no orçamento da Saúde em relação ao ano passado, a gestão de Romero Rodrigues (PSD) fechou 23 Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) no auge da pandemia. Campina Grande registrou 13.786 casos e 408 mortes até o último dia 02 de novembro, atrás apenas da capital João Pessoa com 32.795 casos e 995 mortes.
“Campina Grande é uma cidade de porte médio, que beira 450 mil habitantes. Temos Caruaru, Picos e diversas outras na região Nordeste que são de porte médio. Campina Grande, no período mais crítico da pandemia, foi a cidade que mais morreu gente”, relatou.
Inácio lembrou ainda que, recentemente, a cidade deixou de realizar uma campanha de vacinação por falta de geladeiras para armazenar as vacinas nos postos de saúde e enfatizou que a falta de acesso a exames condena, muitas vezes, a população à morte.
Ao falar da falta de medicamento e insumos nos postos de saúde, Inácio disse que, como diabético, sabe da importância da insulina e que não só os postos não dispõem das insulinas, mas, quando têm, não há seringas.
Inácio afirmou que, se eleito, a saúde será tratada como prioridade na cidade de Campina Grande, e toda a população poderá contar com um serviço de “táxi saúde”, que será subsidiado pela Prefeitura.