As vendas do comércio varejista vêm registrado variação praticamente nula no último período e acumula, nos últimos 12 meses, uma queda de -0,6%, segundo divulgou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), na quarta-feira (15).
Para o governo, que tenta se apoiar em qualquer dado para provar a suposta “recuperação da economia”, o crescimento de apenas 0,5% em setembro foi repercutido como um grande sinal de que o país saiu da recessão. Esse resultado é praticamente anulado já que, em agosto, o volume de vendas havia caído 0,4%.
O fato é que o país continua agonizando em uma situação de desemprego crescente que se reflete em várias atividades do setor. No ano (até setembro), o volume de venda de combustíveis, importante indicador da situação da economia, caiu -3,2% e, em 12 meses, -4,4%. A atividade de móveis recuou -5,9% e -7,2, respectivamente. As vendas de veículos cresceram 0,5% no ano, mas acumula queda de -3,1% em 12 meses. As vendas em supermercados, com variação positiva no ano de 0,6%, caíram os mesmos 0,6% nos últimos 12 meses.