“Vencedores devem pregar a união e vencidos reconhecer a derrota”, diz general Rêgo Barros

General Otávio Rêgo Barros, ex-porta-voz do governo. Foto: Valter Campanato - Agência Brasil

O general do Exército, Otávio Rêgo Barros, publicou um artigo defendendo que os vencedores das eleições “devem pregar a união” e os “vencidos reconhecer a derrota”.

Para ele, a eleição foi “decidida dentro dos princípios da democracia, elegendo presidente, governadores, senadores, deputados”.

“Não ocorreram enfrentamentos, cada eleitor dirigiu-se à urna eletrônica (tão contestada, mas eficiente na proteção e computação de cada escolha) e digitou seu voto de forma segura e secreta”.

Depois do resultado oficial, que elegeu Lula presidente com 50,9% dos votos, bolsonaristas passaram a interditar estradas em protesto. Nos grupos de Whatsapp e Telegram, pedem um golpe de Estado para que o candidato derrotado, Jair Bolsonaro, não saia do poder.

Rêgo Barros acredita que esses extremistas “serão serenados pela faina do dia a dia ou pelos instrumentos legais disponíveis e à mão do Estado”.

“O caminho aponta para o futuro e devemos continuar caminhando determinados. O toque de carga a ser ordenado pelas novas lideranças deverá colimar paz e justiça socias”, comentou.

“Vencedores devem pregar a união e vencidos reconhecer a derrota. A liturgia política exige essa postura dos contendores. Desse modo, um país se fortalece e avança na tessitura do tecido social harmônico”, defendeu o general.

Na segunda-feira (31), o Supremo Tribunal Federal (STF) endossou a decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou a ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e das polícias militares para “a imediata desobstrução de todas as vias públicas que, ilicitamente, estejam com seu trânsito interrompido”.

O general, que foi porta-voz do governo Bolsonaro e foi exonerado após uma “fritura” feita pelos então aliados, afirmou que “esse país vai precisar se renovar. Vai precisar retomar o diálogo multilateral. Vai precisar fortalecer a defesa do meio ambiente. Vai precisar integrar as regiões e combater a xenofobia que se instalou”.

“Deverá encurtar a distância entre ricos e pobres. Equilibrar as decisões políticas entre o poder e o dever. Recolher alijados do convívio social e integrá-los novamente ao dia a dia da população”, acrescentou.

O país “refutará discursos que mantenham o maniqueísmo pretérito. Não permitirá a manutenção de uma luta eleitoral que já se findou. Abominará teorias da conspiração criadas para dar corpo à vontade de grupos alienados”, disse.

Compartilhe

Respostas de 3

  1. S O S
    NÂO VOTEI NO ladrão!
    Alienado são os que forçam o povo ser manipulado.
    DEUS RETIRA SEUS NOMES DO LIVRO DOS MERITOS
    Retira a Benção, e cai desprezo sobre vocês, covardes.
    NOSSA VINGANÇA> DESPREZO.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *