O governo da Venezuela informou ter derrotado na madrugada deste domingo uma nova tentativa de invasão de seu território a partir do mar, via Colômbia, matando oito mercenários e ferindo dois, incluindo um ex-funcionário da DEA (pretensa Agência anti-drogas estadunidense). Acusada de promover o narcotráfico e golpes de Estado na América Latina, usando o combate às drogas como cortina de fumaça, a DEA foi expulsa do país, em 2005, pelo presidente Hugo Chávez, e da Bolívia, em 2008, por Evo Morales.
Na ação realizada a partir da fronteira da cidade de Macuto, no Estado La Guaira, a Força Armada Nacional Bolivariana e a Polícia Nacional Boliviariana se confrontaram com elementos armados de fuzis de assalto que se deslocavam em lanchas rápidas que possuíam metralhadoras acopladas. Entre o material apreendido encontram-se documentos de identificação pessoal originários do Peru, além de parte de uniforme militar com a bandeira dos Estados Unidos.
ASSASSINATOS COMO OBJETIVO
Ao comunicar a tentativa de invasão, o ministro do Interior e da Justiça da Venezuela, Néstor Reverol, denunciou que entre os objetivos dos acusados estava assassinar líderes do governo, criar uma espiral de violência e provocar conflitos que levassem até um golpe de Estado.
O Partido Comunista da Venezuela (PCV) repudiou a agressão e chamou todas as forças anti-imperialistas a se unirem contra a invasão externa de território venezuelano e exigiu também o “fim ao criminoso bloqueio contra a Venezuela”.