
Eduardo Bolsonaro, o bajulador mor de Trump, quer que Casa Branca imponha sanções à economia brasileira e ao próprio ministro Alexandre de Moraes para chantagear o STF
Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos trabalhando freneticamente contra o Brasil. Ele quer prejudicar o país. Nunca se viu na história brasileira um caso tão escandaloso de traição ao país como este. Ele insiste junto aos círculos da extrema direita americana para que Donald Trump imponha sanções ao Brasil. O resultado, informa o colunista Jamil Chade, do UOL, é que, segundo fontes do país, a Casa Branca estaria estudando a aplicação dessas medidas.
O objetivo da conspiração do ex-deputado, que abandonou o mandato para morar nos EUA, é fazer Trump chantagear o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que é o relator do inquérito que investiga a tentativa de golpe de 2022 chefiada por Jair Bolsonaro. O golpe pretendia impedir a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e assassinar autoridades, entre elas, o próprio Lula, seu vice, Geraldo Alckmin, e o ministro Alexandre de Moraes, do STF.
A família bolsonaro realmente acha que o Brasil é o quintal dos Estados Unidos. Eles queriam mesmo era ter Trump como imperador do Brasil.
Essa atitude do ex-deputado, de pedir abertamente que o governo americano afronte a soberania brasileira, só tem paralelo com a sabujice de Carlos Lacerda, que bradava por apoio americano ao golpe contra o presidente João Goulart, em 1964. Não é por acaso que Jair Bolsonaro, enquanto esteve no governo, batia continência para a bandeira americana e seus seguidores carregavam cartazes pedindo, em inglês, a intervenção americana.

Recentemente o “bananinha”, como é conhecido o ex-deputado fujão, anunciou que uma comitiva americana viria ao Brasil para discutir as sanções a Alexandre de Moraes. O filho de Bolsonaro comemorou como sendo uma vitória de sua conspiração contra o Brasil a vinda de David Gamble ao país. Os gringos não tiveram coragem de tocar no assunto sobre Moraes. Tentaram apenas convencer as autoridades a consideraram as facções criminosas do país como organizações terroristas.
Brasília evidentemente recusou a proposta, já que não considera correto politizar as quadrilhas de criminosos comuns, que visam se enriquecer com seus crimes, a grupos terroristas que visam outros objetivos.
Aliás, isso ficou claro na ação dos grupos terroristas que atuaram antes e depois do 8 de janeiro. Eles pretendiam, como está cada vez mais claro com o andar das investigações, explodir postos de gasolina e assassinar autoridades com o objetivo político de impedir a posse do presidente eleito em 2022 e manter Jair Bolsonaro no poder, mesmo tendo perdido as eleições.
E também porque o mundo conheceu muito bem a última versão farsesca da chamada “guerra ao terror”, que foi patrocinada pelos governos dos EUA. Eles usaram e abusaram desse pretexto para invadir países e assaltar as riquezas de outros povos, como foi o caso do Iraque, Líbia, Afeganistão, Síria e outros. Agora se descobriu que Eduardo Bolsonaro também esteve envolvido nessa tentativa de confundir terroristas com criminosos comuns. O serviçal queria ajudar os americanos a mandarem brasileiros para o campo de concentração de El Salvador.
Jamil Chade comenta que suas fontes disseram a ele que o governo Trump, apesar de estudar o assunto de se intrometer no Brasil e chantagear o STF, considera a intromissão no Brasil uma operação de alto risco. Sancionar Alexandre de Moraes pode gerar uma grande indignação e revolta no Brasil.
O exemplo que os amedronta é o que ocorreu no Canadá. A intromissão e ameaças feitas por Trump ao governo canadense indignaram profundamente a população do país. O resultado foi que o candidato apoiado pelo governo americano sofreu uma grande derrota nas eleições daquele país. A Casa Branca estaria pensando duas vezes antes de embarcar no pedido bolsonarista de se meter nos assuntos internos do Brasil.