
O vice-governador do Rio de Janeiro, Thiago Pampolha, deixou oficialmente o cargo para assumir uma cadeira como conselheiro no Tribunal de Contas do Estado (TCE). A nomeação foi aprovada nesta quarta-feira (21) pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), que referendou a indicação feita pelo governador Cláudio Castro. O resultado da votação será publicado no Diário Oficial.
A aprovação foi expressiva: 57 deputados votaram a favor, cinco se posicionaram contra e sete se abstiveram. O presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União), que comandou a sessão, elogiou a escolha e destacou a importância de uma atuação sensível aos municípios menos estruturados do estado. “Não tenho dúvidas quanto aos requisitos técnicos do Pampolha para ocupar a vaga. Ele já foi reconhecido pelo voto popular e espero que sua ida ao TCE ajude a mudar a máxima de punição de prefeitos do interior, que muitas vezes não conseguem ter quadro técnico adequado”, afirmou o parlamentar.
Thiago Pampolha, enviou comunicado formalizando sua renúncia ao cargo de vice-governador logo após a aprovação. Ele assumirá a vaga aberta com a aposentadoria compulsória do conselheiro José Maurício Nolasco, publicada no Diário Oficial da última segunda-feira (19).
A trajetória de Pampolha é marcada por uma forte presença tanto no Legislativo quanto no Executivo estadual. Ele iniciou sua carreira política como deputado estadual em 2010 e foi reeleito para mais dois mandatos consecutivos. Durante sua passagem pela Alerj, atuou em comissões estratégicas, como as de Constituição e Justiça (CCJ), Orçamento e Tributação.
Ao comentar a nova fase da carreira, ele destacou a experiência adquirida no Parlamento: “No intenso trabalho desses colegiados, consegui uma bagagem das questões orçamentárias, com a apresentação de pareceres aos projetos de lei. Também atuei em questões relativas à sonegação fiscal. Acredito que o cargo no TCE será uma grande experiência no meu currículo, uma mudança de vida que decidi em conjunto com a minha família”, declarou.
Com a ida ao TCE, ele deixa de ser fiscalizado e assume agora um papel de fiscalizar e controlar as contas públicas no estado.