O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) anunciou pelas redes sociais o seu apoio ao ex-presidente Lula, no segundo turno, “pela democracia e inclusão social” e derrotar Bolsonaro.
“Neste segundo turno voto por uma história de luta pela democracia e inclusão social. Voto em Luiz Inácio Lula da Silva”, publicou FHC em suas redes sociais.
O texto acompanha duas fotos dos ex-presidentes se cumprimentando.
Lula respondeu: “Pela democracia e pela inclusão social. Obrigado pelo seu voto e confiança. O Brasil precisa de diálogo e de paz”.
O PSDB apoiou Simone Tebet (MDB) no primeiro turno das eleições, mas decidiu liberar seus filiados e os diretórios no segundo turno.
Tebet, que ficou em terceiro lugar na disputa presidencial com 4,9 milhões de votos, vai anunciar publicamente seu apoio a Lula nesta quarta-feira (5).
Ciro Gomes, o quarto colocado com 3,6 milhões de votos, anunciou, junto com seu partido, o PDT, que apoia Lula contra Jair Bolsonaro na terça-feira (4).
O senador José Serra e quatro ex-presidentes do PSDB, José Aníbal, Tasso Jereissati, Pimenta da Veiga e Theotônio Vilela anunciaram que também estão apoiando Lula no segundo turno das eleições.
O Cidadania, partido com o qual o PSDB formou uma federação, decidiu votar em Lula. “Bolsonaro, nesses quatro anos, demonstrou o seu total desrespeito às instituições democráticas. Por causa de todo esse risco, vamos votar no número 13”, anunciou o presidente Roberto Freire.
No primeiro turno, FHC fez uma publicação pedindo a seus seguidores que não votassem em Jair Bolsonaro, mesmo sem citar seu nome.
“Peço aos eleitores que votem no dia 2 de outubro em quem tem compromisso com o combate à pobreza e à desigualdade, defende direitos iguais para todos independentemente da raça, gênero e orientação sexual, se orgulha da diversidade cultural da nação brasileira, valoriza a educação e a ciência e está empenhado na preservação de nosso patrimônio ambiental, no fortalecimento das instituições que asseguram nossas liberdades e no restabelecimento do papel histórico do Brasil no cenário internacional”, argumentou.