A ex-deputada federal Manuela d’Ávila (PCdoB-RS) afirmou que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, é um “homem sinistro”, que “desrespeita o povo e os estudantes” e “não merece sentar na cadeira que já foi de Darcy Ribeiro”.
Manuela disse que “Educação é coisa séria” e aderiu à campanha virtual #ForaWeintraub.
No dia 15 de novembro, data da proclamação da República, o ministro ofendeu o Marechal Deodoro da Fonseca e disse que o advento da República foi “infâmia contra um patriota, honesto, iluminado, considerado um dos melhores gestores e governantes da História (Não estou restringindo a afirmação ao Brasil)”.
“Não estou defendendo que voltemos à Monarquia mas… O que diabos estamos comemorando hoje?”, continuou, através de seu Twitter.
Quando uma seguidora disse que se o Brasil voltasse a ser uma monarquia, Weintraub seria o “bobo da corte”, o ministro partiu para as ofensas.
Contra outro seguidor, o ministro respondeu: “Uma pena, prefiro cuidar dos estábulos, ficaria mais perto da égua sarnenta e desdentada da sua mãe”.
Dias depois, Weintraub voltou com o seu enxovalhamento da História do Brasil. Para ele, Marechal Deodoro foi um “traidor”.
“Chegamos ao traidor: tinha a confiança do Imperador, participou do golpe e não teve coragem de falar pessoalmente com Dom Pedro II que ele e sua família seriam exilados. O Brasil foi entregue às famílias oligarcas que, além do poderio econômico, queriam a supremacia política”.
Bolsonaro ficou calado diante dos ataques de seu ministro da Educação ao Marechal e à História do Brasil.