O ministro da Educação, Abraham Weintraub, enviou um ofício a Paulo Guedes, ministro da Economia do governo Bolsonaro, com erros de português ao longo do texto. O ofício, que pede mais verbas na pasta de Weintraub, foi produzido para mostrar a Guedes que os recursos de 2020 não eram suficientes, a ponto de causar “paralização” e “suspenção” de pagamentos.
A maneira correta de escrever as duas palavras é paralisação e suspensão.
No documento do Ministério da Educação, de oito páginas, é dito que o orçamento previsto para 2020 é menor que o necessário para manter as atividades. O valor estimado para o ano que vem, das despesas não obrigatórias, é de R$ 16,2 bilhões.
Weintraub afirma que seria necessário um aumento de R$ 9,8 bilhões no orçamento para 2020.
Segundo o ministro da Educação, com o montante inicialmente previsto, “38% das despesas discricionárias essenciais às políticas educacionais do país ficariam sem cobertura orçamentária no próximo exercício”.
Segundo o texto, o Ministério poderia paralisar ações relacionadas à concessão de bolsas de estudos no ensino superior; programas de bolsa-permanência e bolsa Prouni; educação básica; custeio das universidades e programa nacional das escolas de gestão cívico-militar.