Milhares de manifestantes ocuparam a Esplanada dos Ministérios em mais um “dia de unir o País em defesa da democracia, da vida dos brasileiros e do Fora Bolsonaro”.
A concentração para manifestação em Brasília começou por volta das 14h30, na Praça da República, e caminhou pela Esplanada dos Ministérios até o gramado do Congresso onde se deu o desfecho de mais este ato político-social em oposição ao governo Bolsonaro.
Participaram do movimento estudantes, trabalhadores, funcionários públicos e representantes de movimentos sociais, centrais sindicais, partidos políticos e organizações femininas, da juventude e da negritude.
Em nota, divulgada na última quarta-feira (21), os organizadores da manifestação afirmaram que é preciso combater a ação “criminosa” do atual presidente durante a pandemia da Covid-19 e lutar pela “defesa intransigente da democracia”.
Eles ainda lembraram das suspeitas de corrupção levantadas pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid-19 no Senado, levantadas a partir de depoimentos de servidores, ex-ministros da Saúde e empresas de venda de vacinas contra a doença.
Os manifestantes carregam cartazes com dizeres como “fora Bolsonaro” e “genocida” e usavam máscaras de proteção facial.
Estavam presentes também representantes do mundo cultural.
Os músicos Bruna Dornellas e Pedro Rabelo afirmam que a manifestação é importante no momento em que o governo se encontra envolto por denúncias de corrupção, em especial em relação à pandemia.
“Em contraponto às outras manifestações, esta se mostra mais tranquila, já que muitas pessoas estão vacinadas e, agora, podem ir às ruas mostrar a opinião do povo brasileiro e pedir o impeachment de Bolsonaro”, disseram.
“Tivemos mais de 500 mil mortes. Estamos aqui nesse ato ‘Fora, Bolsonaro’ porque não aguentamos mais ver nosso sangue jorrando. Vidas negras importam”, disse a representante do Movimento Conexão Afro, Mel Colonna.