O vice-presidente da CPI da Covid-19, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), informou pelas redes sociais ter solicitado à comissão a quebra dos sigilos bancário, fiscal, telemático e telefônico do que chama de “complexo empresarial” de Francisco Maximiano, sócio-administrador da Precisa Medicamentos.
“É fundamental para as investigações da CPI o acesso às transações fiscais em favor de Maximiano”, escreveu o parlamentar no Twitter (grafia original mantida). Os alvos são a 6M Participações e BSF-Bolsa e Futuro.
No retorno das reuniões, a CPI programou para a próxima terça-feira (3) depoimento do “reverendo” Amilton Gomes de Paula, apontado pelos representantes da Davati Medical Supply como “intermediador” para compra de vacinas pelo governo federal.
Na quarta-feira (4), a CPI prevê justamente a oitiva de Maximiano, da Precisa, empresa que negociava a vacina indiana Covaxin e integrantes do Planalto. Na última terça-feira (27), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) suspendeu a autorização para importação e distribuição do imunizante.
A decisão foi unânime entre os diretores da agência. Segundo a Anvisa, a decisão decorre do anúncio da fabricante Bharat Biotech, segundo a qual “a Precisa Medicamentos não possui mais autorização para representar a fabricante da vacina Covaxin no Brasil”. Na última sexta-feira (23), a empresa indiana encerrou o contrato com a Precisa.
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