Usou sua live desta quinta-feira (12) para deturpar pronunciamento do ministro em defesa da democracia. Como disse o presidente do Senado, “chega de bravata”. “Não é papel de candidato querer conduzir a eleição”
Em sua intenção de desacreditar a lisura das eleições e tumultuar o processo eleitoral, Jair Bolsonaro insiste em tentar indispor as Forças Armadas com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Usou sua live desta quinta-feira (12) para distorcer as palavras do presidente da corte, ministro Edson Fachin, que, mais cedo, fez um pronunciamento contundente em defesa da democracia.
Edson Fachin disse o óbvio, e que todo mundo já sabe, menos Bolsonaro. Que quem trata das eleições no Brasil são as “forças desarmadas”. Fachin reconheceu todo o apoio que os militares das três armas têm dado em todas essas décadas após o fim da ditadura ao processo eleitoral, destacando a importância da logístico da Exército para que os cidadãos dos lugares mais longínquos possam votar, mas fez questão de demarcar que quem cuida do processo e garante a lisura das eleições é a Justiça Eleitoral.
Segundo o ministro Fachin, “quem investe contra o processo eleitoral investe contra a democracia”. “Quem vai ganhar as eleições é a democracia. Nós vamos diplomar os eleitos e isso certamente acontecerá. Há muito barulho, mas esse tribunal opera com racionalidade técnica”, concluiu.
Bolsonaro então tentou deturpar as palavras do ministro. “Eu não sei de onde ele [Fachin] está tirando esse fantasma de que as Forças Armadas querem interferir na Justiça Eleitoral. As Forças Armadas não estão se metendo nas eleições. Elas foram convidadas. […] Não se refira dessa forma às Forças Armadas. É uma forma bastante descortês de tratar uma instituição que presta, em várias áreas, excelentes serviços ao Brasil”, disse Bolsonaro.
Bolsonaro disse ainda que Fachin, agora como presidente, tem poder para revogar a medida de Barroso. “Não estou pedindo para o senhor fazer isso, não. Mas o senhor pode revogar a portaria. Enquanto a portaria estiver em vigor, as Forças Armadas estão convidadas. Não existe interferência. Ninguém quer impor nada, ninguém quer atacar as urnas eletrônicas, atacar a democracia. Nada disso”, afirmou.
Como sempre, Bolsonaro não tem nenhum compromisso com a verdade. Inquérito da Polícia Federal, revelado recentemente, mostra que o general Luiz Eduardo Ramos e a Abin (Agência Brasileira de Inteligência), ligada ao Gabinete de Segurança Institucional chefiado pelo general Augusto Heleno, atuaram na busca de informações contra as urnas eletrônicas desde 2019. Bolsonaro encenou numa de suas lives uma acusação sem provas de que as eleições foram fraudadas em 2014. Cada vez mais rejeitado pela população, ele insistem em melar as eleições.
o STF, TSE , os CIDADÃOS de BEM de VERDADE(exceto a corja bolsonarista) e todos que prezam a DEMOCRACIA, DEVEM colocar bolsonaro e sua corja no lugar de onde NUNCA deveriam ter saído: o ESGOTO. parabéns, Ministro Edson Fachin!!!
bolsonaro e sua corja representam o que há de pior no machismo e na politicanalhice que corroi esse (des)governo, que é puro ESGOTO.