Alckmin defende zerar filas na saúde e pede mais verbas: “prioridade precisa ter recurso”

Vice-presidente Geraldo Alckmin. Foto: Ricardo Stuckert

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), disse que o novo governo vai investir na Saúde para zerar filas de atendimento e realizar campanhas de vacinação, que ficaram atrasadas pelo negacionismo do governo Bolsonaro.

O compromisso de zerar as filas na Saúde apareceu na campanha de Lula quando ele recebeu o apoio da ex-candidata Simone Tebet (MDB), que ficou em terceiro lugar na disputa presidencial.

Geraldo Alckmin se reuniu com o Grupo de Trabalho de Saúde da transição e, em coletiva de imprensa, defendeu o aumento do orçamento para essa área. Para ele, “prioridade sem orçamento é discurso. Prioridade precisa ter recurso”.

“Os números mostram que nós precisaríamos em torno de R$ 20 ou R$ 22 bilhões a mais do que o que está previsto [pelo Orçamento feito por Bolsonaro]”.

“Não tem recurso para a Farmácia Popular e quem tem doença crônica precisa tomar remédio, então você precisa suprir”, falou o futuro vice-presidente.

“Há um compromisso do presidente Lula de zerar fila que se formou na pandemia”, continuou. “A ideia é fazer um mutirão”, disse Alckmin, “para poder zerar a fila de especialidades, exames e cirurgias”.

O próximo governo também terá que se preocupar com campanhas de vacinação, tanto para Covid como para outras doenças, uma vez que Bolsonaro deixou todas atrasarem.

“Chegamos à conclusão que a atitude mais imediata que o novo governo deve tomar nos primeiros dias é imunização, é vacina . Uma grande campanha nacional”, apontou Alckmin.

De acordo com o GT de saúde, somente 12% das crianças de até 3 anos de idade foram vacinadas contra Covid-19. Todas as vacinas obrigatórias para crianças do calendário de vacinação estão atrasadas.

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