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O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), disse que o novo governo vai investir na Saúde para zerar filas de atendimento e realizar campanhas de vacinação, que ficaram atrasadas pelo negacionismo do governo Bolsonaro.
O compromisso de zerar as filas na Saúde apareceu na campanha de Lula quando ele recebeu o apoio da ex-candidata Simone Tebet (MDB), que ficou em terceiro lugar na disputa presidencial.
Geraldo Alckmin se reuniu com o Grupo de Trabalho de Saúde da transição e, em coletiva de imprensa, defendeu o aumento do orçamento para essa área. Para ele, “prioridade sem orçamento é discurso. Prioridade precisa ter recurso”.
“Os números mostram que nós precisaríamos em torno de R$ 20 ou R$ 22 bilhões a mais do que o que está previsto [pelo Orçamento feito por Bolsonaro]”.
“Não tem recurso para a Farmácia Popular e quem tem doença crônica precisa tomar remédio, então você precisa suprir”, falou o futuro vice-presidente.
“Há um compromisso do presidente Lula de zerar fila que se formou na pandemia”, continuou. “A ideia é fazer um mutirão”, disse Alckmin, “para poder zerar a fila de especialidades, exames e cirurgias”.
O próximo governo também terá que se preocupar com campanhas de vacinação, tanto para Covid como para outras doenças, uma vez que Bolsonaro deixou todas atrasarem.
“Chegamos à conclusão que a atitude mais imediata que o novo governo deve tomar nos primeiros dias é imunização, é vacina . Uma grande campanha nacional”, apontou Alckmin.
De acordo com o GT de saúde, somente 12% das crianças de até 3 anos de idade foram vacinadas contra Covid-19. Todas as vacinas obrigatórias para crianças do calendário de vacinação estão atrasadas.