Cenário é ainda negativo para o presidente, entretanto, a diferença entre a desaprovação e a aprovação caiu de 14 para 8 pontos. A tendência é positiva para o governo
Pesquisa Ipespe, divulgada nesta quinta-feira (24), apontou que 43% aprovam e 51% desaprovam o governo do presidente Lula (PT). Na rodada anterior, de maio, os índices eram, respectivamente, 40% e 54%.
O cenário ainda é negativo para Lula, mas a diferença entre desaprovação e aprovação caiu de 14 para 8 pontos em 2 meses.
Esses novos dados foram coletados entre o último sábado (19) e a última terça-feira (22), com margem de erro de 2 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
PERSPECTIVA DE MELHORA AUMENTA
Subiu de 39% para 42%, o universo dos que projetam melhora do governo Lula nos próximos 6 meses, enquanto os que apostam em piora oscilaram de 44% para 43%. Para 13%, a gestão ficará igual — eram 16%.
O Ipespe reforça a conclusão de outras sondagens publicadas nos últimos dias, que atestaram recuperação na popularidade de Lula.
O movimento ocorre em meio à reação do governo contra as ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
As próximas pesquisas podem melhorar a percepção popular em relação a Lula e também ao governo, pois deve captar o pagamento/ressarcimento dos descontos não autorizados nos benefícios dos aposentados e pensionistas do INSS.
Essa questão foi o elemento que mais comprometeu Lula e a gestão, aos olhos da população, nos últimos meses.
REGIÕES
A Região Nordeste é a que mais aprova o governo Lula, com cerca de 53% de aprovação. O Sul é a Região com menor apoio — registra 36% de aprovação e 57% de desaprovação.
A Região Norte apresenta 41% de aprovação, enquanto o Sudeste registra 40% e o Centro-Oeste, 42%.
CÂMARA, SENADO E STF
Esse novo levantamento também mediu a avaliação popular sobre outras instituições, como Câmara, Senado e Supremo. Leia os resultados:
· Câmara dos Deputados: 24% aprovam, 63% desaprovam;
· Senado Federal: 25% aprovam, 61% desaprovam; e
· Supremo Tribunal Federal: 43% aprovam, 49% desaprovam.
Os números para o Poder Legislativo — Câmara e Senado — já foram muito piores, em outros anos.
Para o bem ou para o mal, esses números têm a ver com o fato de o Congresso ser o poder mais acessível e mais tematizado pela mídia. Daí é o que recebe também mais críticas.
A pesquisa contou com 2.500 entrevistas em modelo híbrido: pesquisa telefônica e on-line.
