
Podemos dizer que a seleção brasileira fez um jogo combativo, mas não conseguiu vencer a agilidade e, podemos dizer, a sorte dos belgas. Um gol contra, de Fernandinho, depois de um escanteio aos 12 minutos do início do jogo, com uma cabeçada para dentro da sua própria meta, e um chutaço de De Bruyne, aos 30 minutos do primeiro tempo, fruto de um contra ataque fulminante pela direita, colocaram uma vantagem folgada da Bélgica sobre o Brasil.
Na volta para o segundo tempo, Tite fez algumas mudanças. Entrou Douglas Costa, Renato Augusto e Firmino. O jogo brasileiro melhorou muito mas a bola não entrava. A Bégica já não ameaçava tanto. A luta passou a ser contra o relógio. Muitas tentativas e chances eram barradas pelo goleiro belga, Courtois, que fez belas defesas, e pela falta de pontaria, incomum a Neymar, Felipe Coutinho, Firmino e outros.
Aos 30 minutos, Felipe Coutinho, que não fez uma boa partida, deu uma enfiada de bola para Renato Augusto que, de cabeça, diminuiu para o Brasil. Daí em diante o Brasil só atacou e encurralou a Bélgica. Apesar de conseguir envolver o time europeu, o Brasil desperdiçou várias oportunidades de gol. Renato Augusto e Felipe Coutinho tiveram chances de matar o jogo e não o fizeram.
Douglas Costa pela direita e Marcelo pela esquerda criaram várias jogadas que poderiam ter sido melhor aproveitadas. O jogo foi se encaminhando para o seu final sem que a seleção brasileira conseguisse o empate que levaria o jogo para a prorrogação. Com este resultado de 2×1 sobre o Brasil, a Bélgica enfrenta a França pelas semifinais da competição.