“Minha posição é de alguém que ama São Paulo”, afirmou Bruno Covas após participar de uma missa
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), começou sua campanha eleitoral indo, no domingo (27), à missa na paróquia Nossa Senhora da Conceição, no bairro Vila Suzana, na Zona Sul.
Bruno estava acompanhado por seu candidato a vice, o vereador Ricardo Nunes (MDB).
Russomanno não fez campanha no domingo e ficou recluso, sem divulgar qualquer agenda de campanha nesse início.
Bruno Covas cantou, rezou, comungou e leu um trecho da bíblia, a Profecia de Ezequiel. Ezequiel, cujo nome hebraico significa Aquele que fortalece a Deus – Yekhazeq El, alerta os hebreus contra o abandono dos princípios sagrados e o mergulho na iniquidade e idolatria.
Ele é o profeta que relaciona o exílio na Babilônia como resultado do abandono destes princípios. Adverte contra os falsos profetas: “Ai dos profetas insensatos que proclamam mensagens inventadas” e advoga que o retorno deve garantir uma renovação moral e não a volta à degeneração que tomou conta de Jerusalém antes da derrota e invasão.
Ao sair da missa, o tucano minimizou as pesquisas.
“A campanha começa hoje. Vamos poder falar explicitamente do que fizemos nos últimos quatro anos. Eu deixo as pesquisas para os cientistas políticos analisarem”, declarou o prefeito candidato à reeleição.
Ele disse que “não escolhe adversário”, ao ser questionado sobre o apoio de Jair Bolsonaro ao seu adversário, Celso Russomano (Republicanos).
“Nossa campanha, diferente das outras, não vai vender sonho, mas realidade”, completou.
“Minha posição é de alguém que ama São Paulo”, declarou, ao ser questionado qual seria sua posição política entre os candidatos à prefeitura.
O deputado federal Orlando Silva (PCdoB participou de uma panfletagem na Avenida Paulista e visitou a comunidade Monsenhor, Jardim Clímax, Zona Sul de São Paulo.
Orlando defendeu um programa de obras públicas para gerar empregos e melhorar a infraestrutura na cidade, como escolas e praças.
“Vamos ter que fazer um grande programa de emprego na cidade. Temos mais de um milhão de trabalhadores desempregados”, disse.
Guilherme Boulos (PSOL) fez campanha em São Mateus, na Zona Leste da capital, onde inaugurou um comitê eleitoral e fez um ato político. Mais tarde, participou de um comício na Praça Roosevelt, no Centro da capital.
Na segunda-feira (28), ele comentou que ficou surpreso ao saber que a Polícia Federal está investigando uma publicação dele sobre o presidente Jair Bolsonaro em uma rede social. “Eu acho que a Polícia Federal deveria investigar o Queiroz. Eu acho que a Polícia Federal deveria investigar o cheque de R$ 89 mil pra esposa do Bolsonaro. E não investigar quem critica ele nas redes sociais. É lamentável que uma instituição tão importante como a PF acabe sendo aparelhada pelos interesses eleitorais do presidente”, disse o candidato.
O ex-governador Márcio França (PSB) participou da colagem de adesivos nos carros dos apoiadores na Praça Charles Miller, em frente ao estádio do Pacaembu.
Ele defendeu a abertura de escolas e postos de saúde aos fins de semana e feriados a partir do ano que vem.
“As pessoas não estão conseguindo acompanhar as aulas na rede pública. Os mais pobres não têm wi-fi, internet. Temos que abrir tudo no final de semana e feriado. A mesma coisa é na saúde. Temos de abrir todos os postos e garantir que as pessoas que têm exames atrasados e pequenas cirurgias possam fazer no ano que vem”, afirmou França.
Jilmar Tatto (PT) participou de uma carreata na Zona Leste de São Paulo.
Em discurso após a carreata, Tatto fez uma homenagem às famílias de vítimas do coronavírus e resgatou o legado das gestões petistas na capital paulista. “Conheço a cidade como a palma da minha mão, além de ser deputado estadual, deputado federal, secretário por 8 anos. Tudo de bom que tem nessa cidade tem o dedo do PT. Foi assim na criação dos CEUs. Esse CEU em São Mateus é um exemplo disso”, declarou.