
As centrais sindicais realizaram protestos por todo o país em defesa da Previdência Social e contra o sucateamento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e dos serviços públicos. Os atos ocorreram nas sedes dos INSS, na sexta-feira (14).
Para o presidente nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, “o que estão fazendo com os trabalhadores e trabalhadoras em vias de adquirir a aposentadoria é muita covardia, uma perversidade revoltante. Vamos protestar, temos de despertar a consciência do povo e das massas trabalhadoras para a luta, temos de interromper a marcha da barbárie”.
“Esse governo demite trabalhadores, destrói os serviços públicos, privatiza nossas estatais, por isso o povo está se levantando hoje para defender o nosso INSS, nossa Previdência pública, que é exemplo para todo o mundo”, disse Ubiraci Dantas de Oliveira (Bira), presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB).
Segundo o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, o ato é para alertar a sociedade e “fortalecer a cobrança ao governo sobre os problemas do órgão público e o descaso do governo diante desta realidade”. “Quem mais sofre com toda esta precariedade são os trabalhadores adoecidos e os mais pobres”, denuncia.
O Instituto possui um cerca de 2 milhões de pedidos paralisados, devido aos ataques de Bolsonaro e sua trupe para sucatear os serviços que vão desde a não reposição de pessoal, até o anúncio de fechamento de cerca de 500 unidades de atendimento no início deste ano.
“São mais de 19 mil postos de trabalho em aberto no INSS. Nos últimos cinco anos, mais de 10 mil servidores se aposentaram. No Rio Grande do Sul, faltam mais de 1.100 servidores”, disse o diretor do Sindicato dos Trabalhadores Federais da Saúde, Trabalho e Previdência (Sindisprev), Daniel Emmanuel.
Participaram das manifestações a CTB, Força Sindical, CGTB, CUT, UGT, CSB, NCST, CSP-Conlutas, e Intersindical.