As centrais sindicais articulam um 1º de Maio unitário contra a reforma da Previdência (PEC 06/2019), como continuidade dos atos unitários que ocorreram por todo o país no último dia 22 de março. Os sindicalistas se reuniram na última terça feira (26), na sede do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), para dar início às articulações para o ato do dia do trabalhador, bem como para lançar um abaixo assinado contra a reforma para circular nacionalmente a partir do dia 2 de abril.
As mobilizações do dia 22 de março iniciaram um “movimento forte que superou as expectativas”, diz o coordenador de relações sindicais do Dieese, José Silvestre. “Há um sentimento de mudança, as pessoas estão começando a compreender o que significa a reforma”, completou. Participaram da reunião as centrais Força Sindical, CTB, CUT, Intersindical, CSP-Conlutas e Nova Central.
De acordo com as entidades, foram organizadas manifestações em 120 cidades do país no último dia 22 de maio. As centrais apoiarão a paralisação nacional dos trabalhadores da educação prevista para o dia 26 de abril.
Na próxima semana, representantes das centrais sindicais irão ao Congresso Nacional para pressionar os parlamentares a não aprovarem o projeto de Bolsonaro e Guedes.
As centrais voltarão a se reunir no próximo período para definir a organização do Dia do Trabalhador, buscando reunir todas as centrais.