
Os governos da China e dos EUA prometeram um cessar-fogo na guerra comercial iniciada pelo governo estadunidense, que desde a eleição de Trump pressiona para reduzir o déficit comercial com a China. Em nota conjunta, divulgada no sábado (19), ambos os governos afirmaram que “houve um consenso em tomar medidas eficazes para reduzir substancialmente o déficit comercial dos EUA com a China”, ao menos temporariamente.
O comunicado resulta das conversações bilaterais entre os vários secretários de gabinete dos EUA e o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, ocorridas em Washington durante dois dias. Diz o documento que “a China aumentará significativamente as compras de bens e serviços dos Estados Unidos” na tentativa de ajudar os americanos a sair do sufoco esperando que as compras da China resultem em “crescimento e emprego” nos EUA.
Ainda no final de semana, os representantes dos dois países disseram que chegaram a um acordo para que nenhum dos lados imponha novas tarifas durante esse processo de negociações sobre o comércio bilateral. “Estamos suspendendo a guerra comercial”, disse o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, ao noticiário matinal de domingo da Fox, o “Fox News Sunday”. “Concordamos em suspender as tarifas enquanto tentamos chegar a um acordo”, completou.
Por sua vez, Liu He, confirmou a “promessa” acerca da suspensão da guerra comercial em entrevista dada a Xinhua, a agência de notícias oficial do governo chinês. “O principal resultado das negociações comerciais e econômicas que ocorreram foi o consenso das partes para não iniciar uma guerra comercial, bem como impedir a introdução de tarifas mútuas